De fato você já ouviu falar sobre o tal surf old school, muito vagamente confundimos esse antigo surfe com o surfe em longboards de hoje.
Para começar a entender é preciso saber que sim, o surfe antigo era realizado com pranchas de 9 pés para cima, conhecidas como longboards, mas talvez uma série de fatores contribuíssem tão bem para que aquele surf old school fosse o que foi, não só pela presença de pranchas grandes e manobras diferentes das atuais e sim pelo tempo que estamos analisando.
Tempo, esse mesmo que mudou os rumos de nosso esporte, que mostrou que apesar de parecer uma brincadeira de criança o surfe poderia se profissionalizar e ser o que é hoje com eventos milionários nas praias com as consideradas melhores ondas do planeta: Pipeline? Teahupoo? Trestles? Escolha a que você quiser!
Em paralelo ao crescimento e profissionalização que ocorreu do anos 70 até hoje, a cada década as raízes do surfe "vagabundo" vão se desfazendo. Vagabundo não no sentido de não trabalhar ou não ter outra ambição ao não ser pegar as melhores ondas do dia, aquele vagabundo que vê o surfe com os olhares do paz e amor e não se importa e nem se estressa ao sair da água em um dia de ondas ruins, ou aquele que eternizou a imagem do surfista antigo com sua bermuda de flores e longboard, com uma galera querendo estar ali para curtir as ondas, os amigos, enfim curtir a vida que é o que todos desejam.
Talvez por influencias, quem pega onda hoje em dia quer fazer manobras das mais difíceis, mesmo não competindo vive aquela tensão de não sair da água até acertar o aéreo igualzinho ao que viu estampado em um pôster ou a rasgada que rendeu um 10 na bateria que viu pela internet. Não tenho nada contra manobras, é até bom conseguir se superar e evoluir, mas e quanto a calma que o surfe deveria trazer?
Comum hoje é ver a molecada indo pra praia com uma pranchinha pequena e se estressando porque não acerta o que tem que acertar, além de curtir o momento, a onda, o surfe. Continuo defendendo minha opinião de que não há nada de errado com pranchinhas ou manobras, eu mesmo surfo com a minha prancha 6'4 que se difere bastante de longboards, mas prefiro viver com olhares de quem vivia na década de 70 ou 80, aquela visão menos focada em ser perfeito e mais focada em viver o momento perfeito.
Hoje, a galera que curtia a praia e as ondas, via tudo como paz e amor e aproveitada a onda que dropava como a última do universo, deu lugar a quem vem ai desbancando tudo com manobras extremamente superiores as antigas em nível técnico, mas sem aquele amor e calma que existia antigamente, sem viver realmente as raízes do surfe.
Para começar a entender é preciso saber que sim, o surfe antigo era realizado com pranchas de 9 pés para cima, conhecidas como longboards, mas talvez uma série de fatores contribuíssem tão bem para que aquele surf old school fosse o que foi, não só pela presença de pranchas grandes e manobras diferentes das atuais e sim pelo tempo que estamos analisando.
Tempo, esse mesmo que mudou os rumos de nosso esporte, que mostrou que apesar de parecer uma brincadeira de criança o surfe poderia se profissionalizar e ser o que é hoje com eventos milionários nas praias com as consideradas melhores ondas do planeta: Pipeline? Teahupoo? Trestles? Escolha a que você quiser!
Em paralelo ao crescimento e profissionalização que ocorreu do anos 70 até hoje, a cada década as raízes do surfe "vagabundo" vão se desfazendo. Vagabundo não no sentido de não trabalhar ou não ter outra ambição ao não ser pegar as melhores ondas do dia, aquele vagabundo que vê o surfe com os olhares do paz e amor e não se importa e nem se estressa ao sair da água em um dia de ondas ruins, ou aquele que eternizou a imagem do surfista antigo com sua bermuda de flores e longboard, com uma galera querendo estar ali para curtir as ondas, os amigos, enfim curtir a vida que é o que todos desejam.
Talvez por influencias, quem pega onda hoje em dia quer fazer manobras das mais difíceis, mesmo não competindo vive aquela tensão de não sair da água até acertar o aéreo igualzinho ao que viu estampado em um pôster ou a rasgada que rendeu um 10 na bateria que viu pela internet. Não tenho nada contra manobras, é até bom conseguir se superar e evoluir, mas e quanto a calma que o surfe deveria trazer?
Comum hoje é ver a molecada indo pra praia com uma pranchinha pequena e se estressando porque não acerta o que tem que acertar, além de curtir o momento, a onda, o surfe. Continuo defendendo minha opinião de que não há nada de errado com pranchinhas ou manobras, eu mesmo surfo com a minha prancha 6'4 que se difere bastante de longboards, mas prefiro viver com olhares de quem vivia na década de 70 ou 80, aquela visão menos focada em ser perfeito e mais focada em viver o momento perfeito.
Hoje, a galera que curtia a praia e as ondas, via tudo como paz e amor e aproveitada a onda que dropava como a última do universo, deu lugar a quem vem ai desbancando tudo com manobras extremamente superiores as antigas em nível técnico, mas sem aquele amor e calma que existia antigamente, sem viver realmente as raízes do surfe.
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